ATIVIDADE REPRODUTIVA EM ÉGUAS QUARTO DE MILHA DURANTE O PERÍODO DE TRANSIÇÃO DE PRIMAVERA NA REGIÃO DA ZONA DA MATA, RONDÔNIA

Autores

  • L. M. CERQUEIRA Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária
  • A. F. SOFFA Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária
  • F. S. CANDIDO Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária
  • G. F. L. RAIMUNDO Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária
  • J. P. SILVA Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária
  • L. O. RODRIGUES Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária
  • V. MIRANDA Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária
  • M. V. SILVA Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária
  • T. R. R. BARREIROS Docente da discilplina de Fisiopatologia da Reprodução Animal do curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Norte do Paraná.
  • F. MOROTTI
  • E. R. ANDRADE

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2019v35n1p38-42

Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar a ocorrência da ciclicidade, o diâmetro do folículo dominante e do grau de edema uterino de éguas criadas na zona da mata do Estado de Rondônia, durante o período de transição da estacionalidade reprodutiva. Para este propósito, durante os meses de agosto e setembro (transição de primavera), éguas da raça Quarto de Milha (n = 46), hígidas, criadas a campo ou estabuladas, com idades variando de 2 a 12 anos foram submetidas a dois exames ginecológicos com intervalo de 14 dias, a fim de se determinar e/ou monitorar a presença de corpo lúteo, o diâmetro do folículo dominante e o grau de edema uterino. Empregando um modelo de regressão logística, o efeito do sistema de criação (a campo ou estabuladas) e da faixa etária (≤ 5, de 6 a 9 e ≥ 10 anos) foram avaliados sobre a ocorrência da ciclicidade, bem como sobre o diâmetro do folículo dominante e o grau de edema uterino por meio do modelo linear generalizado misto. Uma maior proporção de éguas (p = 0,001) foi considerada acíclica em relação às cíclicas [68,9% (31/45) vs. 31,1% (14/45), respectivamente]. Dentre as éguas acíclicas, houve uma semelhança (p = 0,127) na proporção daquelas com folículo dominante ou com folículos pequenos. O sistema de criação não influenciou (p > 0,05) a ocorrência da ciclicidade, o diâmetro do folículo dominante e o grau de edema uterino. A faixa etária (≤ 5, de 6 a 9 e ≥ 10 anos) determinou influencia (p < 0,05) na ocorrência da ciclicidade [28,6 b; 18,2 b e 66,7% a; respectivamente] e no grau de edema uterino (1,0 ± 0,1 b; 2,0 ± 0,1 a e 2,0 ± 0,2 a; respectivamente). Conclui-se que a maioria das éguas criadas na região da zona da mata rondoniense apresentam-se acíclicas no período de transição de primavera. No entanto, a ocorrência da ciclicidade e o grau de edema uterino demonstraram ser influenciados pela faixa etária das éguas avaliadas.

Biografia do Autor

L. M. CERQUEIRA, Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária

Discente do Curso de Medicina Veterinária na Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura

A. F. SOFFA, Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária

Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária

F. S. CANDIDO, Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária

Discente do Curso de Medicina Veterinária na Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura

G. F. L. RAIMUNDO, Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária

Discente do Curso de Medicina Veterinária na Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura

J. P. SILVA, Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária

Discente do Curso de Medicina Veterinária na Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura

L. O. RODRIGUES, Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária

Discente do Curso de Medicina Veterinária na Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura

V. MIRANDA, Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária

Discente do Curso de Medicina Veterinária na Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura

M. V. SILVA, Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, departamento de Medicina Veterinária

Discente do Curso de Medicina Veterinária na Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura

T. R. R. BARREIROS, Docente da discilplina de Fisiopatologia da Reprodução Animal do curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Norte do Paraná.

Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual de Londrina (1998), mestrado em Ciência Animal (2004) e doutorado em Ciência Animal (2007) pela Universidade Estadual de Londrina (2007). Atualmente é docente da discilplina de Fisiopatologia da Reprodução Animal do curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Norte do Paraná.

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Publicado

12/04/2019

Edição

Seção

Animal Reproduction/Reprodução Animal