HYDROMAT ACTION ON BONE HEALING OF DOGS SUBMITTED TO MODIFIED TIBIAL TUBEROSITY ADVANCEMENT TECHNIQUE / Ação da hidroesteira na cicatrização óssea de cães submetidos à técnica de avanço da tuberosidade tibial modificada.

Autores

  • C. C ZANI Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias - UNESP/Jaboticabal
  • R. M. MEDEIROS Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias - UNESP/Jaboticabal
  • J. G. PADILHA FILHO Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias - UNESP/Jaboticabal
  • M. R. F. MACHADO Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias - UNESP/Jaboticabal
  • P. C. MORAES Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias - UNESP/Jaboticabal
  • M. A. R. FELICIANO Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias - UNESP/Jaboticabal

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2011v27n4p205-210

Resumo

O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da hidroterapia na cicatrização óssea de cães submetidos à técnica de Avanço da Tuberosidade Tibial modificada (TTAm), por meio de avaliações radiográficas. Foram utilizados 10 cães de porte médio ou grande (Canis familiaris- Linnaeus, 1758), machos ou fêmeas, com diagnóstico de Ruptura de Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr). Após o diagnóstico, os animais foram submetidos ao TTAm. Os cães foram separados em dois grupos experimentais contendo cinco animais em cada grupo: Grupo C (controle): animais não tratados com fisioterapia (hidroesteira); Grupo T (tratado): animais tratados com fisioterapia (hidroesteira). Para a avaliação da cicatrização óssea foi realizada a análise radiográfica no pós-operatório imediato, com 30, 60 e 90 dias pós-operatório verificando posicionamento de implante, presença de reação periosteal, imagens sugestivas de rejeição, infecção, densidade óssea (DO) e índice de mineralização (IM). Pôde-se visibilizar o padrão radiográfico de cicatrização óssea em ambos os grupos. Ao avaliar o IM não foi verificada diferença significativa entre animais tratados ou não com fisioterapia (P>0,05). Os cães tratados com fisioterapia (hidroterapia) por 15 dias, comparados com animais não tratados, tiveram uso funcional do membro precocemente e a amplitude de movimento maior. Concluiu-se que a utilização da hidroterapia como método auxiliar no tratamento dos cães submetidos à TTA modificada não promove diferença significativa na cicatrização óssea em comparação aos cães que não foram tratados com fisioterapia.

 

 

SUMMARY

 

The aim of this study was to evaluate the hydromat action on bone healing of dogs undergoing modified TTA (TTAm) by means of radiographic evaluation. We used 10 dogs of medium and large sizes (Canis familiaris, Linnaeus, 1758), male and female, diagnosed with Cranial Cruciate Ligament Rupture (CCLR). After the diagnosis, the animals underwent TTAm. The dogs were divided into two experimental groups with five animals in each: Group C (control), animals not treated with physiotherapy (hydrotherapy) and Group T (treated), animals treated with physiotherapy (hydrotherapy). Bone healing was evaluated radiographically in the immediate postoperative period, at 30, 60 and 90 days; by checking the positioning of implant, presence of periosteal reaction, images suggestive of rejection, infection, bone density (BD) and mineralization rate (MR). A radiographic pattern of bone healing could be visualized in both groups. Mineralization rate (MR) was not significantly different for dogs treated or not with physiotherapy (P>0.05). Dogs treated with physiotherapy (hydrotherapy) for 15 days compared with untreated animals had earlier functional use of the limb and greater range of motion. However, it was concluded that the use of hydrotherapy as an auxiliary method in the treatment of dogs undergoing modified TTA does not promote significant difference in bone healing compared to dogs that were not treated with physiotherapy.

 

 

Biografia do Autor

C. C ZANI, Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias - UNESP/Jaboticabal

Médica Veterinária Residente em Anestesiologia e Clinica Cirurgica de Pequenos Animais da UNESP/Jaboticabal

R. M. MEDEIROS, Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias - UNESP/Jaboticabal

Doutoranda em Cirurgia Veterinaria, UNESP/ Jaboticabal

J. G. PADILHA FILHO, Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias - UNESP/Jaboticabal

Professor Doutor do Departamento de Clinica e Cirurgia Veterinária 

M. R. F. MACHADO, Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias - UNESP/Jaboticabal

Professora Doutora do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal

P. C. MORAES, Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias - UNESP/Jaboticabal

Doutora em Cirurgia Veterinaria, UNESP/ Jaboticabal

M. A. R. FELICIANO, Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias - UNESP/Jaboticabal

Pós-doutorando do Departamento de Reprodução Animal

Publicado

02/12/2011

Edição

Seção

Small Animal Surgery/Cirurgia de Pequenos Animais