LONGEVIDADE DE LARVAS INFECTANTES DE TRICOSTRON-GILÍDEOS (NEMATODA:TRICHOSTRONGYLOIDEA) EM DUAS ALTURAS DE PASTO DE Brachiaria brizantha CV. MARANDU, DURANTE O PERÍODO DAS ÁGUAS, NO TRIÂNGULO MINEIRO

Autores

  • R. F. M. MOTA
  • M. C. C. URZEDO
  • S. A. S. MACEDO
  • R. P. MENEZES
  • M. E. R. SANTOS
  • F. ROSALINSKI-MORAES Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2015v31n2p68

Resumo

Uma das formas de realizar o controle dos parasitos gastrintestinais de ruminantes é limitar o desenvolvimento do estádio infectante (L3) através da modificação do microclima pelo manejo de pastagens. Para isto, torna-se necessário conhecer a viabilidade destas larvas em diferentes capins e regiões. Este trabalho foi realizado para fazer esta estimativa em capim Marandu (Brachiaria brizantha), no período das águas, na região do Triângulo Mineiro. Foram utilizados dois piquetes de 800 m2, cujo pasto apresentava altura média inicial de 10 e de 30 cm. No dia 24 de janeiro de 2015, dia zero do experimento, foram marcados 24 pontos em cada piquete, onde foi realizada a contaminação com 5g de fezes de caprinos com média de 2100 ovos de tricostrongilídeos por grama. Amostras de pasto foram coletadas em uma área de 100 cm2 em torno do depósito de fezes, divididas em estrato superior e inferior, e submetidas ao método de Rugai modificado para obtenção e identificação das L3, nos dias 7, 14, 28 e 45 após a contaminação. Observou-se a redução do número de L3 recuperadas ao longo do tempo, sendo que esta redução foi significativa a partir do 14o dia pós-contaminação (p>0,05). Foi possível recuperar larvas em amostras de pasto até 28 dias após contaminação. Não foi observada diferença significativa pelo teste de Wilcoxon no número de larvas recuperadas a partir do estrato superior e inferior (P=0,6355). Também não foi observada diferença significativa no número de larvas recuperadas em amostras de pasto com 10 e 35 cm de altura pelo teste de Mann-Whitney (p<0,05). Nas condições em que o experimento foi realizado, foram recuperadas larvas infectantes até 28 dias após contaminação. Portanto, é possível inferir que diminua a contaminação de pasto com L3 se respeitado este período de descanso em sistemas de produção de ruminantes em pastejo intermitente. PALAVRAS-CHAVE: CONTROLE INTEGRADO. L3. VIABILIDADE. VERMINOSE GASTRINTESTINAL. AGRADECIMENTOS: Á FAPEMIG, pela bolsa concedida. ÁREA TEMÁTICA: Doenças Parasitárias.

Arquivos adicionais

Publicado

22/12/2015

Edição

Seção

II SIMPREV