ESTRATIFICAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO COM TRANSMISSÃO DE LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA ENTRE 2010 A 2014 SEGUNDO CRITÉRIO ESTABELECIDO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.15361/2175-0106.2015v31n2p50Resumo
As leishmanioses são zoonoses que acometem o homem que entra em contato com o ciclo de transmissão do parasito, sendo que 90% dos casos da América Latina ocorrem no Brasil. Tendo em vista as dificuldades de controle da doença visa-se definir as áreas de risco, sendo importante a estratificação epidemiológica.O trabalho objetivou realizar a estratificação segundo o critério estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS) de todos os municípios do Estado de São Paulo que possuem transmissão da leishmaniose visceral humana (LVH) entre os anos de 2010 e 2014. Trata-se de um estudo descrito utilizando-se dados referentes aos casos humanos autóctones de LVH obtidos juntos ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e à Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN). O MS recomenda que os municípios sejam classificados em dois grupos (com transmissão e sem transmissão), baseando-se na média de casos dos últimos cinco anos. Com isso, os municípios com transmissão serão estratificados em: esporádica (<2,4 casos); moderada (≥2,4 a <4,4 casos) e intensa (≥4,4 casos). Os 65 municípios com transmissão humana nesse período foram assim estratificados: 45 (69,2%) como de transmissão esporádica; 10 (15,4%) de transmissão moderada e 10 (15,4%) de transmissão intensa. Somando os municípios que possuem transmissão moderada e intensa, temos 20 considerados prioritários em relação às ações de vigilância epidemiológica. O MS infere que as medidas de controle são distintas para cada situação epidemiológica e adequadas a cada área a ser trabalhada, exceto para as áreas classificadas como de transmissão moderada e intensa, onde as medidas de controle previstas são as mesmas, buscando priorizar as áreas com situação epidemiológica mais grave, permitindo com isso adequar o planejamento de forma racional e exequível. É de fundamental importância que as medidas usualmente empregadas no controle da doença sejam realizadas de forma integrada, para que possam ser efetivas. PALAVRAS-CHAVE: ESTRATIFICAÇÃO. TRANSMISSÃO HUMANA. ZOONOSE. AGRADECIMENTOS: Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) do Estado de São Paulo. ÁREA TEMÁTICA: Saúde Pública.Downloads
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Publicado
15/12/2015
Edição
Seção
II SIMPREV