ETIOLOGIA E SENSIBILIDADE BACTERIANA DA MASTITE SUBCLÍNICA EM OVELHAS DA RAÇA SANTA INÊS.

Autores

  • P. F. DOMINGUES
  • S. B. LUCHEIS
  • L. S. SERRÃO
  • S. FERNANDES
  • A. P. A. CONTENTE
  • E. C. V. MARTINS
  • H. LANGONI

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2006v22n2p146-152

Resumo

Examinaram-se 242 amostras de leite de ovelhas da raça Santa Inês com mastite subclínica, diagnosticada pelo teste California Mastitis Test (CMT), escore 1+, 2+ e 3+. Realizaram-se cultivos microbiológicos em meios de ágar-sangue ovino 5% e MacConkey, sendo que os microrganismos isolados foram identificados por esfregaços corados pelo método de Gram e provas taxonômicas. Em seguida, submetidos ao teste de sensibilidade bacteriana in vitro. Isolou-se um total de 94 microrganismos em cultura pura e em associação, distribuídos da seguinte maneira: Staphylococcus sp (n=50; 53,1%), Streptococcus sp (n=18; 19,1%), Corynebacterium sp (n=11; 11,7%), Staphylococcus aureus (n=9; 9,6%), Proteus sp (n=3; 3,2%), Micrococcus sp(n= 1; 1,1%), Acinetobacter calcoaceticus (n=1; 1,1%) e Bacillus sp (n=1; 1,1%). No teste de sensibilidade in vitro aos antimicrobianos observou-se que Staphylococcus sp, Corynebacterium sp e Streptococcus sp foram os microrganismos isolados com maior freqüência, sendo o florfenicol, a gentamicina e a cefalexina as drogas de melhor eficácia.
PALAVRAS-CHAVE: Ovelha. Mastite. Microrganismos. Antibióticos.

Publicado

22/10/2008

Edição

Seção

Pathology/Patologia