PLASMOCITOMA ÓSSEO SOLITÁRIO EM CÃES: RELATO DE TRÊS CASOS

Autores

  • R. BARROCO-NETO
  • C. R. MELLO Universidade Brasil
  • A. G. ROCHA
  • G. SEMBENELLI
  • F. A. R. SUEIRO
  • P. C. JARK Universidade Brasil

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2017v33n1p37-43

Resumo

O plasmocitoma ósseo solitário é uma neoplasia incomum, não secretória que pode acometer tanto o esqueleto apendicular como o axial. Os sinais clínicos dos plasmocitomas ósseos incluem dor, claudicação e alterações neurológicas relacionadas à compressão medular. A suspeita diagnóstica é baseada na avaliação radiográfica caracterizada por lesões ósseas líticas e a confirmação diagnóstica é realizada por meio do exame histopatológico, sendo o mieloma múltiplo um dos principais diagnósticos diferenciais. O tratamento para pacientes portadores de plasmocitoma ósseo solitário incluem cirurgias, radioterapia ou ainda tratamento paliativo direcionado para o controle da dor óssea quando a cirurgia não for uma opção viável. O objetivo do presente relato é descrever três casos de plasmocitomas ósseos solitários em cães sendo dois em vértebras lombares, que foram submetidos à remoção cirúrgica e que tiveram boa resposta ao tratamento empregado. Apesar de pouco descrito na literatura, o plasmocitoma ósseo solitário é um importante diferencial para lesões líticas em cães e pode apresentar tempo livre de progressão de doença e sobrevidas superiores a outras neoplasias ósseas como osteossarcoma quando submetidos ao tratamento adequado.

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Publicado

13/10/2017

Edição

Seção

Small Animal Clinic/Clínica Médica de Pequenos Animais