MALFORMAÇÕES FACIAIS CONGÊNITAS EM CÃO: RELATO DE CASO

Autores

  • T. H. L. LOPES
  • H. B. S. BARROS
  • J. C. C. FREITAS
  • L. S. DOMINGOS
  • A. F. ARAÚJO
  • M. A. P. FIGUEIREDO
  • S. V. SCHONS
  • W. G. MANRIQUE

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2019v35n2p73-77

Resumo

O estudo anatômico descreve os aspectos normais da conformação de determinada espécie, ou seja, as características que ocorrem com alta frequência nesta. Desta forma, quando um evento ocorre na maioria dos indivíduos de uma espécie, ele é considerado como normal. Embora também sejam observadas as variações anatômicas, caracterizadas pela alteração no padrão normal, em anatomia, define-se variação como um pequeno desvio do aspecto morfológico normal de um órgão ou ainda o desvio do plano geral de organização de um indivíduo, eventos que em animais e humanos é bastante estudado. No presente caso, a fissura craniofacial é considerada uma anomalia congênita rara de etiologia desconhecida. A localização é geralmente em determinadas linhas das pálpebras, sobrancelhas, narinas, lábios e maxilas, atingindo partes moles e ósseas. Na medicina veterinária é pouco estudada e sua classificação está baseada nas alterações observadas em humanos baseada nas relações anatômicas. As fissuras podem-se apresentar com as características de excesso de tecido ou agenesia dos mesmos. Em humanos, dependendo do caso, o tratamento é baseado em sutura dos tecidos moles, em três planos: cutâneo, muscular e mucoso; zetaplastias; tratamento ortodôntico; enxertos ósseos, quando necessário já em animais na bibliografia consultada não foram encontrados casos com tratamento. O presente relato descreve as alterações relacionadas com uma fissura craniofacial associado à palatosquise, queilosquise, macroglossia, ausência da órbita ocular e consequentemente o globo ocular em um neonato de cão.

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Publicado

23/08/2019

Edição

Seção

Pathology/Patologia