EFEITO DE NÍVEIS DE SILÍCIO NA ÁGUA DE BEBIDA SOBRE O DESEMPENHO, RENDIMENTO DE CARCAÇA, EXCREÇÃO DE MINERAIS E PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS NO MÚSCULO PEITORAL DE FRANGOS DE CORTE.

Autores

  • S. SGAVIOLI FCAV - Unesp Jaboticabal
  • M. F. F. M. PRAES
  • C. H. F. DOMINGUES
  • D. M. C. CASTIBLANCO
  • S. M. BARALDI-ARTONI
  • O. M. JUNQUEIRA

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2014v30n1p48-56

Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de níveis de silício na água de bebida de frangos de corte sobre o desempenho, o rendimento de carcaça, o metabolismo do cálcio, fósforo e nitrogênio e o perfil de ácidos graxos no músculo peitoral de frangos de corte. Foram utilizadas 1.120 pintos machos de um dia de idade da linhagem Cobb, distribuídas em um delineamento inteiramente casualisado, com quatro níveis de silício na água de bebida (0; 0,5mg; 1,0mg e 1,5mg do produto/100 kg de peso/dia), totalizando quatro tratamentos com oito repetições e 35 aves por parcela. A análise estatística dos dados foi realizada pelo método da análise de variância com o auxílio do procedimento GLM do SAS® e em caso de significância, os níveis de inclusão de silício foram estimados por intermédio dos modelos de regressão polinomial. A suplementação de silício via água de bebida promoveu efeito quadrático sobre a coxa+sobrecoxa com valor máximo de rendimento estimado em 28,87%. Com relação aos perfis de ácidos graxos observou - se efeito linear para os ácidos graxos vacênico, γ-linolênico, araquidico e palmítico e efeito quadrático para os ácidos graxos mirístico, miristoleico, palmitoleico e eicosadienoico. O silício modificou o perfil de ácidos graxos no músculo peitoral, bem como o rendimento de coxa+sobrecoxa das aves aos 49 dias de idade, podendo ser uma ferramenta importante a ser utilizada para a nutrição das aves. 

Publicado

18/07/2014

Edição

Seção

Animal Production (Monogastrics)/Produção Animal (Monogástricos)