INFLUÊNCIA DO MÉTODO DE RECUPERAÇÃO OOCITÁRIA SOBRE OS PARÂMETROS QUANTI-QUALITATIVOS DE OÓCITOS BOVINOS

Autores

  • M. V. O. SANTOS
  • A. A. BORGES Laboratório de Biotecnologia Animal, Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • L. B. QUEIROZ NETA Laboratório de Biotecnologia Animal, Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • A. F. PEREIRA Laboratório de Biotecnologia Animal, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2016v32n2p105-109

Resumo

Os objetivos foram avaliar os parâmetros quanti-qualitativos de oócitos bovinos após recuperação usando diferentes métodos de colheita e tipos de êmbolo da seringa de aspiração. Assim, dois experimentos foram realizados usando ovários de fêmeas post-mortem. No primeiro experimento, duas técnicas de colheita oocitária foram empregadas: aspiração de folículos (2–8 mm) com agulha 21G e seringa de 5 mL e, fatiamento da superfície ovariana (slicing). No segundo experimento, folículos (2–8 mm) foram aspirados usando seringa com distintos êmbolos (borracha vs. plástico). Os complexos cumulus-oócito (CCOs) foram classificados por critérios morfológicos em viáveis e não viáveis. Em seguida, CCOs foram corados com o azul de cresil brilhante (ACB) (60 min; 26 μM) e classificados como ACB+ (viáveis) e ACB- (não viáveis). Um total de cinco repetições por experimento foi realizado e os dados analisados pelo teste exato de Fisher (P<0,05). No primeiro experimento, o número de oócitos por ovário obtido por slicing foi maior quando comparado à aspiração folicular (14,8 vs. 7,5; P<0,05). Contudo, um maior percentual de CCOs viáveis observado pelo ensaio de ACB foi obtido a partir da aspiração folicular (65,7% vs. 31,0%; P<0,05). No segundo experimento, nenhuma diferença (P>0,05) foi observada entre os tipos de êmbolos quanto aos parâmetros quantitativos. Quanto à qualidade oocitária avaliada por critérios morfológicos, um percentual maior de oócitos viáveis foi recuperado usando êmbolo de borracha (75,4% vs. 58,2%; P<0,05). Em conclusão, oócitos de melhor qualidade podem ser obtidos a partir da aspiração folicular, especialmente usando seringa com êmbolo de borracha.

Biografia do Autor

M. V. O. SANTOS

Graduada em Biotecnologia pela Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA). Foi aluna de Iniciação Científica no Laboratório de Biotecnologia Animal (LBA), sob a orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira. Atualmente, aluna do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, sob a orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira, com atuação na área de Ciências Agrárias, com ênfase em Morfofisiologia e Biotecnologia Animal.

A. A. BORGES, Laboratório de Biotecnologia Animal, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Graduada em Biotecnologia pela Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA). Foi aluna de Iniciação Científica no Laboratório de Biotecnologia Animal (LBA), sob a orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira. Atualmente, aluna do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, sob a orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira, com atuação na área de Ciências Agrárias, com ênfase em Morfofisiologia e Biotecnologia Animal.

L. B. QUEIROZ NETA, Laboratório de Biotecnologia Animal, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Graduada em Biotecnologia pela Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA). Foi aluna de Iniciação Científica no Laboratório de Biotecnologia Animal (LBA), sob a orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira. Atualmente, aluna do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, sob a orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira, com atuação na área de Ciências Agrárias, com ênfase em Morfofisiologia e Biotecnologia Animal.

A. F. PEREIRA, Laboratório de Biotecnologia Animal, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Alexsandra Fernandes Pereira possui graduação em Química pela Universidade Estadual do Ceará (2001-2004), mestrado (2005-2006) e doutorado em Ciências Veterinárias (2007-2010) na mesma instituição, com estágio doutorado-sanduíche pela Universidade de Buenos Aires, Argentina. Possui pós-doutorado em transgênese animal através do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) do CNPq (2011-2013). Desde 2013, é professora do curso de graduação em Biotecnologia e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPCA), do Departamento de Ciências Animais (DCAN), da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), ministrando as disciplinas de Histologia e Embriologia Animal, Cultura Celular Básica, Biotecnologia Animal e Técnicas avançadas de manipulação embrionária. Atualmente, é professora Adjunta C, nível 1, orientadora de doutorado, mestrado e iniciação científica. Responsável técnica do Laboratório de Biotecnologia Animal (LBA/UFERSA) onde desenvolve pesquisas com ênfase em biotécnicas aplicadas à conservação e reprodução animal (cultivo celular, partenogênese, fecundação in vitro e transferência nuclear de células somáticas).

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Publicado

05/07/2017

Edição

Seção

Animal Reproduction/Reprodução Animal