DETECÇÃO DE ANTICORPOS HETERÓLOGOS CONTRA O VÍRUS DA LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA EM CAPRINOS.

Autores

  • S. L. S. LAGES Faculdade
  • J. L. VESCHI Faculdade
  • R. S. CASTRO Faculdade
  • M. G. BUZINARO Faculdade
  • B. ALEXANDRINO Faculdade
  • I. S. DUTRA Faculdade
  • S. I. SAMARA Faculdade

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2007v23n2p89-94

Resumo

O presente estudo foi idealizado com o intuito de investigar a possibilidade da transmissão do vírus da leucose enzoótica bovina (VLB) para cabritos recém-nascidos amamentados com colostro de vacas soropositivas para leucose enzoótica bovina (LEB). Para tanto, foram utilizados 31 caprinos que foram separados das mães logo após o nascimento, para em seguida receber colostro proveniente de 11 vacas testadas sorologicamente para LEB. Amostras de soro sangüíneo dos caprinos foram colhidas ao 3, 45, 80, 120 e 160 dias de idade e, depois, quando tinham aproximadamente 4 anos. Então, foram feitas as análises laboratoriais por meio do teste da imunodifusão em gel de ágar (IDGA) utilizando o antígeno gp51 para diagnóstico da LEB. Desse modo, constatou-se que uma parte dos cabritos que receberam colostro de vacas soropositivas para LEB estavam reagentes aos 3 dias de idade e negativos nas outras idades. Entretanto, todos os outros que receberam colostro de vacas soronegativas não reagiram nos testes sorológicos. Esses resultados permitiriam supor então que os anticorpos detectados eram de origem colostral. Após o declínio da imunidade passiva e na vida adulta, nenhum caprino soroconverteu. Portanto, pôde-se concluir que o colostro de vacas soropositivas para LEB não foi considerado um meio eficiente para a transmissão do VLB. PALAVRAS-CHAVE: Vírus da leucose enzoótica bovina. Leucose enzoótica bovina. Anticorpos heterólogos. Caprinos.

Publicado

27/11/2008

Edição

Seção

Preventive Veterinary Medicine/Medicina Veterinária Preventiva