ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE ÁCIDOS ORGÂNICOS COM E SEM EXTRATO VEGETAL NO CONTROLE IN VITRO DE Escherichia coli E Salmonella Typhi
DOI:
https://doi.org/10.15361/2175-0106.2020v36n4p236-241Resumo
Os ácidos orgânicos e alguns extratos herbais podem ser uma alternativa no controle microbiano. Este estudo avaliou a atividade antimicrobiana de uma combinação de ácidos orgânicos com ou sem adição de extratos de Catanea sativa e Acacia decurrens no controle in vitro de Escherichia coli e Salmonella Typhi. Para o estudo, foram utilizadas cepas padrões: Escherichia coli O157:H7 (ATCC 43888) e Salmonella enterica subsp. enterica serovar Typhi (CCCD S003). A combinação de ácidos orgânicos foi composta por 25% de ácido benzoico, 30% de ácido fórmico, 25% de ácido fumárico e 20% de dióxido de sílica. Já a combinação de ácidos orgânicos associada ao extrato vegetal foi composta por 21,2% de ácido benzoico, 25,5% de ácido fórmico, 21,2% de ácido fumárico, 17,1% de dióxido de sílica e 15% de extrato vegetal, sendo este último composto por 50% de castanha portuguesa (Castanea sativa) e 50% de acácia negra (Acacia decurrens). Ambos foram testados em concentrações de 0,00%; 0,40%; 1,70%; 3,20%; 6,25%; 12,50%; 25,00%; 50,00% e 100,00%. O estudo das Concentrações Inibitórias Mínimas (CIM) e Concentrações Bactericidas Mínimas (CBM) das misturas demostraram para Escherichia coli um CIM de 50% e CBM de 100%, tanto para o produto composto pela mistura de ácidos orgânicos quanto para a mistura de ácidos orgânicos com adição do extrato de plantas. Em relação à cepa de Salmonella estudada verificou-se CIM e CBM de 100%, alcançados com 100% de concentração dos compostos estudados. As concentrações de E. coli e Salmonella Typhi expostas a ambos os tratamentos de ácidos orgânicos com ou sem os extratos de plantas diferiram quanto ao tempo de exposição ao produto (p<0,05). A atividade antibacteriana dos produtos depende da concentração empregada dos ácidos orgânicos com ou sem os extratos de plantas e do tempo de exposição aos mesmos.