SARS-CoV-2/COVID/19 EM ANIMAIS DE COMPANHIA

Autores

  • L. C. KREUTZ Universidade de Passo Fundo http://orcid.org/0000-0002-7685-7401
  • E. F. FLORES
  • J. CARGNELUTTI
  • A. HENZEL
  • D. ANZILIERO
  • M. C. S. BRUM
  • M. LIMA
  • F. TORRES
  • D. FRANCO
  • S. A. M. OLIVEIRA
  • A. M. SILVA

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2021v37n1p01-02

Resumo

Devido à ampla disseminação dos coronavírus em animais silvestres e domésticos, o surgimento de um “novo coronavírus” pode ser considerado um evento biologicamente possível e até previsível. O significado epidemiológico desses eventos, no entanto, é difícil de prever ou mensurar. A proximidade física do animal na qual a mutação ocorreu com um animal de outra espécie, que seja suscetível à infecção, é fundamental para que a transmissão interespécie ocorra. A posterior adaptação e disseminação do vírus mutante entre indivíduos da nova espécie é um evento biologicamente possível, mas provavelmente muito raro. No caso dos coronavírus, isso tem sido documentado desde a década de 1960 e os vírus emergentes apresentam morbidade e mortalidade distintas. Neste contexto, pelo conhecimento acumulado até o presente, a infecção de cães e gatos pelo SARS-CoV-2 é considerada um evento meramente acidental e sem significado epidemiológico evidente, seja em relação à transmissão para outros animais ou para a transmissão para pessoas. Desta forma, nesse momento, entendemos que a realização de testes de diagnóstico em cães e gatos não é necessária.

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Publicado

31/03/2021

Edição

Seção

Interdisciplinar