ADESÃO ENTRE GENÓTIPOS DE Escherichia coli PRODUTORA DE TOXINAS SHIGA (STEC)

Autores

  • A. E. STELLA Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • B. SPIRA USP

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2015v31n2p02

Resumo

Objetivos: A habilidade de colonizar as células da mucosa intestinal é uma característica importante quando avaliamos o perfil de virulência das STECs. A adesão pela intimina foi considerada por muitos anos o único fator importante de colonização pelas STEC. Entretanto o rápido progresso das análises genômicas tem acelerado a descoberta de outras formas importantes de adesão, que tem emergido como importantes fatores de colaboração para a colonização intestinal. Material e Método: O nível de adesão de 15 cepas stx+, isoladas de ovinos, foi avaliado por teste de adesão em células Hep-2. As células foram incubadas por 24-48 horas em placas contendo meio DMEM e 10% de soro fetal bovino e em seguida foi adicionado meio DMEM e 2% de soro fetal bovino contendo 1% de D-manose. Uma população de 5x107 células foi inoculada em cada poço. As placas foram incubadas a 37° C por 3 horas. As células foram então lisadas e incubadas por 5 minutos. A contagem do número de colônia viáveis foi utilizado como parâmetro para medição do nível de adesão. Resultados: O nível de adesão entre os grupos stx1, stx2 e stx1+stx2 foi de maneira geral homogêneo e menor do que o da cepa controle O157:H7 stx+. Cabe lembrar que os isolados eram eae negativos, e esta é, provavelmente, a característica genotípica responsável pela menor adesão. Entretanto, já foram relatadas STEC LEE-negativas associadas à doença, isto indica que existem fatores adicionais de virulência ainda não caracterizados. Diferenças individuais de adesão pelas cepas analisadas podem ser devido a outros tipos de adesão fimbrial, ou mesmo por outros mecanismos, pois, adesão não fimbrial, como pela intimina, já foram previamente relatados. Conclusão: De maneira geral não foram observadas diferenças no nível de adesão dos isolados dos diferentes grupos genotípicos. PALAVRAS-CHAVE: COLONIZAÇÃO. VIRULÊNCIA. OVINOS. AGRADECIMENTOS: FAPESP ÁREA TEMÁTICA: Doenças Infecciosas

Publicado

01/12/2015

Edição

Seção

II SIMPREV