CLASSIFICAÇÃO FILOGENÉTICA E CARACTERIZAÇÃO GENOTÍPICA DOS ISOLADOS DE Escherichia coli PATOGÊNICA AVIÁRIA (APEC) PROVENIENTES DE GALINHAS CAIPIRAS

Autores

  • E. S. OLIVEIRA FCAV - UNESP Campus Jaboticabal
  • M. V. CARDOZO FCAV - UNESP Campus Jaboticabal
  • M. F. S. MONTASSIER FCAV - UNESP Campus Jaboticabal
  • M. M. BORZI FCAV - UNESP Campus Jaboticabal
  • F. A. AVILA FCAV - UNESP Campus Jaboticabal

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2015v31n2p32

Resumo

A Escherichia coli patogênica aviária (APEC) é incriminada por uma variedade de doenças extra-intestinais em aves, que podem causar tanto infecções localizadas, quanto generalizadas denominadas colibacilose. Os mecanismos de virulência têm sido continuamente estudados e considerados multifatoriais, assim sendo, o conhecimento da genética bacteriana capaz de gerar tais mecanismos, pode auxiliar na identificação de cepas patogênicas isoladas de aves. O presente trabalho foi delineado com o objetivo de investigar a distribuição de 17 genes de virulência em 72 cepas isoladas de galinhas caipiras pela PCR-multiplex e classificar-las nos grupos filogenéticos A, B1, B2 e D pela detecção de três marcadores de patogenicidade: chuA, yjaA e um fragmento anônimo de DNA designado TSPE4.C2. Todos os isolados apresentaram os genes iss (resistência sérica), ompT (protease de membrana externa) e hlyF (hemolisina F). A freqüência dos demais genes foi 66,7% cvaC, 87,5% iroN, 88,9% iutA, 88,9% sitA, 29,2% tsh, 58,3% iucC, 83,3% traT, 72,2% iucD, 81,9% fimH, 38,9% fyuA, 77,8% irp2, 16,7% vat, 15,3% astA e 1,4% papC. A análise filogenética revelou que a maioria dos isolados pertence ao grupo filogenético B2 (39/72), seguido pelo grupo A (17/72), grupo B1 (14/72) e grupo D (2/72). Os isolados dos grupos filogenéticos B2 e D estiveram associados a um maior número de genes de virulência, apresentando uma média de 11,6 e 13,5 genes de virulência por isolado, respectivamente. Já os grupos filogenéticos A e B1 apresentaram 9,9 e 10,8 genes de virulência por isolado, respectivamente. A análise genotípica e filogenética mostrou uma heterogeneidade genética em relação ao repertório de virulência dos isolados analisados. Tais informações poderão nortear futuros trabalhos, que poderão ser desenvolvidos baseados nessas características iniciais, para a identificação de cepas virulentas e auxiliar no diagnóstico, tratamento e controle da colibacilose aviária. PALAVRAS-CHAVE: APEC. COLIBACILOSE. GENES DE VIRULÊNCIA. GRUPOS FILOGENÉTICOS AGRADECIMENTOS: FAPESP ÁREA TEMÁTICA: Epidemiologia

Biografia do Autor

E. S. OLIVEIRA, FCAV - UNESP Campus Jaboticabal

Departamento de Patologia Veterinária - Microbiologia Aplicada

Publicado

15/12/2015

Edição

Seção

II SIMPREV