ESTRATIFICAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO COM TRANSMISSÃO DE LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA ENTRE 2010 A 2014 SEGUNDO CRITÉRIO ESTABELECIDO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Autores

  • E. M. N. PAULA Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.
  • M. B. D. OLIVARI Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.
  • B. F. IZOLA Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.
  • N. C. MARQUES Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.
  • J. H. B. TOSCANO Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.
  • A. P. R. GRISOLIO Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.
  • R. B. MEIRELLES-BARTOLI Universidade Federal de Goiás (UFG), Regional Jataí, Unidade Jatobá.
  • A. A. B. CARVALHO Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2015v31n2p50

Resumo

As leishmanioses são zoonoses que acometem o homem que entra em contato com o ciclo de transmissão do parasito, sendo que 90% dos casos da América Latina ocorrem no Brasil. Tendo em vista as dificuldades de controle da doença visa-se definir as áreas de risco, sendo importante a estratificação epidemiológica.O trabalho objetivou realizar a estratificação segundo o critério estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS) de todos os municípios do Estado de São Paulo que possuem transmissão da leishmaniose visceral humana (LVH) entre os anos de 2010 e 2014. Trata-se de um estudo descrito utilizando-se dados referentes aos casos humanos autóctones de LVH obtidos juntos ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e à Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN). O MS recomenda que os municípios sejam classificados em dois grupos (com transmissão e sem transmissão), baseando-se na média de casos dos últimos cinco anos. Com isso, os municípios com transmissão serão estratificados em: esporádica (<2,4 casos); moderada (≥2,4 a <4,4 casos) e intensa (≥4,4 casos). Os 65 municípios com transmissão humana nesse período foram assim estratificados: 45 (69,2%) como de transmissão esporádica; 10 (15,4%) de transmissão moderada e 10 (15,4%) de transmissão intensa. Somando os municípios que possuem transmissão moderada e intensa, temos 20 considerados prioritários em relação às ações de vigilância epidemiológica. O MS infere que as medidas de controle são distintas para cada situação epidemiológica e adequadas a cada área a ser trabalhada, exceto para as áreas classificadas como de transmissão moderada e intensa, onde as medidas de controle previstas são as mesmas, buscando priorizar as áreas com situação epidemiológica mais grave, permitindo com isso adequar o planejamento de forma racional e exequível. É de fundamental importância que as medidas usualmente empregadas no controle da doença sejam realizadas de forma integrada, para que possam ser efetivas. PALAVRAS-CHAVE: ESTRATIFICAÇÃO. TRANSMISSÃO HUMANA. ZOONOSE. AGRADECIMENTOS: Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) do Estado de São Paulo. ÁREA TEMÁTICA: Saúde Pública.

Biografia do Autor

E. M. N. PAULA, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal

M. B. D. OLIVARI, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal

B. F. IZOLA, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal

N. C. MARQUES, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal

J. H. B. TOSCANO, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal

A. P. R. GRISOLIO, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal

R. B. MEIRELLES-BARTOLI, Universidade Federal de Goiás (UFG), Regional Jataí, Unidade Jatobá.

Laboratório de Sanidade Animal.

A. A. B. CARVALHO, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus Jaboticabal.

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal

Arquivos adicionais

Publicado

15/12/2015

Edição

Seção

II SIMPREV