CORRELAÇÃO DE PESO E COMPRIMENTO DE TAMBAQUIS ENDOPARASITADOS DE PESQUE E PAGUE EM RONDÔNIA, BRASIL

Autores

  • W. G. MANRIQUE Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Rolim de Moura/RO, Brasil. Grupo de Pesquisa e Extensão em Sanidade Aquícola - GRUPESA http://orcid.org/0000-0003-3097-3770
  • M. A. P. FIGUEIREDO Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Rolim de Moura/RO, Brasil. Laboratório de Parasitologia, Entomologia e Biologia Molecular voltado à Saúde Única - LAPEMSU.
  • T. H. L. LOPES Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Rolim de Moura/RO, Brasil. Grupo de Pesquisa e Extensão em Sanidade Aquícola - GRUPESA
  • L. S. DOMINGOS Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Rolim de Moura/RO, Brasil. Grupo de Pesquisa e Extensão em Sanidade Aquícola - GRUPESA
  • J. C. C. FREITAS Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Rolim de Moura/RO, Brasil. Grupo de Pesquisa e Extensão em Sanidade Aquícola - GRUPESA
  • A. F. ARAÚJO Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Rolim de Moura/RO, Brasil. Grupo de Pesquisa e Extensão em Sanidade Aquícola - GRUPESA
  • R. M. TAKEMOTO Universidade Estadual de Maringá – Laboratório de Ictioparasitologia. Av. Colombo, 5790, G90 – Maringá, PR.

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2020v36n2p125-128

Resumo

No estado de Rondônia a piscicultura vem se desenvolvendo a grandes passos, sendo uma alternativa de renda para os produtores. Uma atividade econômica alternativa e popular à piscicultura tradicional são os pesque pague, onde reúnem grande variedade de espécies de peixes em um mesmo ambiente, de origens diferentes que atrai diversas pessoas adeptas da pesca esportiva e amadora. Esse peixes normalmente são transportados sem os devidos cuidados sanitários e carreiam diversos parasitos. Nesse contexto, o presente estudo teve por finalidade identificar os endoparasitos de Colossoma macropomum oriundos de pesque pague no município de Rolim de Moura, RO, Brasil. Para tal, foram realizadas coletas ao longo de dois meses em três pesque pagues identificados como pontos 1, 2 e 3, totalizando 40 espécimes por local de coleta. Foi realizada a retirada do trato gastrintestinal para a coleta e identificação, até o nível de gênero dos endoparasitos. Alguns parasitos foram selecionados para montagem permanente e análise sob microscopia de luz. Dos 120 espécimes analisados, 65,8% estavam parasitados por Neoechinorhynchus sp. e 67,6% por Contracaecum sp. A intensidade média nos três pontos não apresentou diferença significativa. A prevalência no ponto 1, 2 e 3 para Neoechinorhynchus sp. foi 77,5%, 62,5% e 57,5%, respectivamente. Para Contracaecum sp. foi igual nos pontos 1 e 2 (70%) sendo menor no ponto 3 (62,5%). A correlação linear entre comprimento, peso e intensidade média nos três pontos não apresentou diferença significativa. Mais da metade dos exemplares capturados nos pesque e pagues estavam parasitados por pelo menos um espécime do gênero Neoechinorhynchus sp. ou Contracaecum sp, o que demonstra a importância de realizar quarentena e manejo para o controle parasitário.

Biografia do Autor

W. G. MANRIQUE, Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Rolim de Moura/RO, Brasil. Grupo de Pesquisa e Extensão em Sanidade Aquícola - GRUPESA

Patologia

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Publicado

25/06/2020

Como Citar

MANRIQUE, W. G., FIGUEIREDO, M. A. P., LOPES, T. H. L., DOMINGOS, L. S., FREITAS, J. C. C., ARAÚJO, A. F., & TAKEMOTO, R. M. (2020). CORRELAÇÃO DE PESO E COMPRIMENTO DE TAMBAQUIS ENDOPARASITADOS DE PESQUE E PAGUE EM RONDÔNIA, BRASIL. Ars Veterinaria, 36(2), 125–128. https://doi.org/10.15361/2175-0106.2020v36n2p125-128

Edição

Seção

Parasitology/Parasitologia