MASTOCITOMA CUTÂNEO CANINO APÓS MASTOCITOSE ACIDENTAL INDUZIDA POR OPIOIDE: RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.15361/arsveterinaria.v39i2.1498Resumo
A aproximação entre pets e tutores está cada vez mais presente na rotina atual das residências familiares. Essa aproximação aumenta a observação de quaisquer alterações físicas ou comportamentais dos animais levando-o a buscar um médico veterinário quando necessário. O papel do clínico, oncologista e do patologista veterinário vem a ser de extrema importância para detecção das neoplasias em suas fases iniciais. A utilização dos meios de diagnósticos complementares para os casos de neoplasias é de fundamental importância para ter ciência do prognóstico do animal e de qual tratamento será o melhor tratamento para os casos abordados. O mastocitoma é a neoplasia cutânea mais frequente do cão, é uma neoplasia maligna e sua etiologia é pouco compreendida. Independente do sexo, atingem machos e fêmeas, porém se apresentam de forma mais agressiva em machos. O diagnóstico, geralmente é estabelecido por meio de exames complementares, associados aos sinais clínicos, devendo sempre prezar pelo diagnóstico precoce para que haja maior êxito no tratamento. O exame citológico para o diagnóstico de mastocitoma é um dos métodos mais eficientes e de baixo custo, sendo complementado pelo exame histopatológico para a graduação de malignidade e estadiamento da doença. Preconiza-se a associação da cirurgia com o tratamento quimioterápico com terapia antiblástica e eletroquimioterapia para um melhor prognóstico. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de mastocitoma cutâneo após um erro primário de manejo clinico, em um canino, macho, nove anos, da raça American Pitbull Terrier, trazendo sua complexidade e bases dos meios de diagnóstico.