COMPORTAMENTO DE RATOS APÓS EXPOSIÇÃO PERINATAL À COLEIRA PLÁSTICA IMPREGNADA COM DICLORVÓS.

Autores

  • J. P. SOUZA Faculdade
  • G. M. NOGUEIRA Faculdade
  • M. I. MATAQUEIRO Faculdade
  • A. QUEIROZ-NETO FCAV/UNESP

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2008v24n2p97-102

Resumo

O organofosforado diclorvós impregnado em coleiras plásticas é um recurso utilizado em medicina veterinária para o controle de ectoparasitas de cães e gatos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do uso de coleiras plásticas impregnadas com este produto (8,37%) em ratas Wistar durante os períodos de gestação ou lactação, como fonte de alterações comportamentais nos filhotes. Não se detectou diferenças estatisticamente significativas nas variáveis avaliadas no campo aberto, quando se analisou filhotes cujas mães foram expostas ao diclorvós durante o período de gestação. No entanto, quando a exposição ao praguicida ocorreu durante a fase de lactação, observou-se nos filhotes aumento do tempo de imobilidade e diminuição nas freqüências de auto-limpeza e micção, sugerindo alterações de caráter emocional. Embora a avaliação realizada com o labirinto em cruz elevado não ter demonstrado qualquer alteração que sugerisse efeito dos tratamentos sobre a ansiedade dos animais, os resultados obtidos na avaliação do aprendizado e memória, no labirinto aquático de Morris, revelaram alterações nos filhotes fêmeas em virtude da exposição das mães ao diclorvós durante os períodos de gestação e lactação. Estes estudos sugerem que a exposição perinatal das mães ao diclorvós causou alterações no comportamento dos filhotes testados no campo aberto e no labirinto aquático de Morris. PALAVRAS-CHAVE: 2,2 - Diclorovinil dimetil fosfato. Coleira antipulga. Campo aberto. Labirinto em cruz elevado. Labirinto aquático de Morris.

Publicado

01/04/2009

Edição

Seção

Physiology and Pharmacology/Fisiologia e Farmacologia