ESTUDO SOBRE O CULTIVO IN VITRO DE EMBRIÕES BOVINOS DURANTE O TRANSPORTE

Autores

  • F. L. B. CAVALIERI Centro Universitário de Maringá/ Unicesumar
  • M. A. ANDREAZZI Centro Universitário de Maringá/ Unicesumar
  • A. H. B. COLOMBO Centro Universitário de Maringá/ Unicesumar
  • I. P. EMANUELLI Centro Universitário de Maringá/ Unicesumar
  • D. A. B. MORESKI Centro Universitário de Maringá/ Unicesumar
  • W. M. SILVA Centro Universitário de Maringá/ Unicesumar

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2015v31n1p07-11

Resumo

A pecuária brasileira é, em parte, sustentada pela utilização e aperfeiçoamento de biotecnologias da reprodução. Pesquisas que buscam solucionar problemas como a distância existente entre os laboratórios e as grandes fazendas produtoras de gado são necessárias. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de um sistema de cultivo durante períodos longos de transporte de embriões bovinos produzidos in vitro. Os oócitos, obtidos de ovários de vacas de abatedouro, passaram pelos procedimentos de produção de embriões in vitro, e no quinto dia do cultivo, foram alocados no sistema de transporte para compor os tratamentos: Tcontrole – embriões controle mantidos na incubadora; T48 - embriões retirados do meio de cultivo no 5º dia e simulado o transporte por 48 horas; T24 - embriões retirados do meio de cultivo no 6º dia e simulado o transporte por 24 horas. Após os tratamentos, os embriões foram avaliados quanto à taxa de blastocistos no 7º dia e a taxa eclosão no 9º dia. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três tratamentos e cinco repetições cada. Não foram observadas diferenças (P> 0,05) na taxa de blastocisto (31, 33 e 35%) e na taxa de eclosão (74, 78 e 80%), respectivamente para os tratamentos Tcontrole, T48 e T24. Concluiu-se que o sistema de cultivo durante o transporte, por até 48 horas, foi eficiente quanto à viabilidade embrionária inferindo que o ambiente de transporte simulou as condições de atmosfera e de temperatura do laboratório de forma satisfatória.

Biografia do Autor

F. L. B. CAVALIERI, Centro Universitário de Maringá/ Unicesumar

Prof. Dr. do curso de Medicina Veterinária e do Mestrado em Tecnologias Limpas da Unicesumar. Leciona disciplinas na área nutrição, reprodução e produção animal e sustentabilidade na agropecuária.

M. A. ANDREAZZI, Centro Universitário de Maringá/ Unicesumar

Prof. Dra. do curso de Medicina Veterinária e do Mestrado em Tecnologias Limpas da Unicesumar. Leciona disciplinas na área de bioquímica, fisiologia, nutrição e produção animal e sustentabilidade na agropecuária.

A. H. B. COLOMBO, Centro Universitário de Maringá/ Unicesumar

Prof. do curso de Medicina Veterinária e Mestrando do Curso de Mestrado em Tecnologias Limpas da Unicesumar. Leciona disciplinas na nutrição e reprodução animal e cirurgia de grandes animais.

I. P. EMANUELLI, Centro Universitário de Maringá/ Unicesumar

Prof. Dra. do curso de Medicina Veterinária e do Mestrado em Tecnologias Limpas da Unicesumar. Leciona disciplinas na área de produção e reprodução animal e sustentabilidade na agropecuária.

D. A. B. MORESKI, Centro Universitário de Maringá/ Unicesumar

Bióloga, funcionária do laboratório de Biotecnologia (BIOTEC) do Centro Universitário de Maringá/ UNICESUMAR

W. M. SILVA, Centro Universitário de Maringá/ Unicesumar

Acadêmico do 5o ano do Curso de Medicina Veterinária da Unicesumar

Publicado

22/12/2015

Edição

Seção

Animal Reproduction/Reprodução Animal