BOTULISMO TIPO C DIAGNOSTICADO EM UM CÃO NO ESTADO DE GOIÁS, BRASIL

Autores

  • R. A. RODRIGUES UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
  • T. S. A. BASTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
  • D. M. C. MADRID UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
  • J. C. BARBOSA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
  • R. P. CASTRO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
  • A. M. SOUZA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2015v31n2p25

Resumo

Objetivou-se relatar um caso de botulismo em um cão no Estado de Goiás, demonstrando a ocorrência desta enfermidade e a importância de sua profilaxia. O caso ocorreu no município de Goiás – GO, em um animal macho, de médio porte, sem raça definida e com dez meses de idade. O proprietário buscou atendimento veterinário devido à verificação de paresia dos membros posteriores do animal. Ao chegar ao local, três horas após o contato com o proprietário, o veterinário observou ao exame clínico: paresia dos membros anteriores e posteriores, além de dificuldade para levantar o pescoço. A temperatura corporal era 38,5°C, a frequência cardíaca de 80 batimentos por minuto e o apetite e a hidratação estavam normais. Não foi observada a presença de lesões ou fraturas. Durante vistoria do ambiente frequentado pelo animal, encontraram-se fragmentos ósseos de uma costela bovina em decomposição e com marcas de dentes. Levantou-se a suspeita de botulismo. No dia seguinte, o médico veterinário retornou ao local para colher soro sanguíneo e o enviou para realizar diagnóstico laboratorial no LABVET-GO/Agrodefesa. Como tratamento de suporte, realizou-se fluidoterapia e a disponibilização de água e alimento à vontade. No LABVET-GO, os camundongos apresentaram os primeiros sinais clínicos 24 horas após inoculação intraperitoneal do soro. Em 48 horas, puderam ser observados sinais característicos de botulismo: taquipneia e flacidez abdominal. A amostra foi submetida à tipificação e identificou-se a toxina botulínica tipo C. A resolução do caso ocorreu com a recuperação do animal em 15 dias, retornando à normal locomoção. Os cães são comprovadamente susceptíveis à toxina botulínica e, embora seja raro na espécie, devem-se tomar os devidos cuidados profiláticos, coibindo o acesso às fontes potenciais, entre elas, as carcaças em decomposição. PALAVRAS-CHAVE: CARCAÇA. PARESIA. TOXINA. ÁREA TEMÁTICA: Doenças Infecciosas.

Biografia do Autor

R. A. RODRIGUES, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva - Escola de Veterinária e Zootecnia - Universidade Federal de Goiás

T. S. A. BASTOS, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva - Escola de Veterinária e Zootecnia - Universidade Federal de Goiás

D. M. C. MADRID, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva - Escola de Veterinária e Zootecnia - Universidade Federal de Goiás

J. C. BARBOSA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva - Escola de Veterinária e Zootecnia - Universidade Federal de Goiás

R. P. CASTRO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva - Escola de Veterinária e Zootecnia - Universidade Federal de Goiás

A. M. SOUZA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva - Escola de Veterinária e Zootecnia - Universidade Federal de Goiás

Publicado

15/12/2015

Edição

Seção

II SIMPREV